quinta-feira, 4 de abril de 2013

Texto expositivo-argumentativo



Texto expositivo-argumentativo


O texto expositivo-argumentativo procura defender uma tese,

apresentando dados e observações que a confirmem. Este discurso,
em que se valoriza a capacidade de apreensão, de construção e de expressão
de argumentos, é constituído por uma ideia principal confirmada
por dados e razões que defendem a opinião emitida. Consente,
por isso, a possibilidade de se polemizar em torno de uma questão
e de se recorrer a outros referentes como suporte da estratégia de
argumentação.
O texto argumentativo procura defender uma tese, apresentando
dados e observações que a confirmem. Deve expor com clareza e precisão
as razões que levam à defesa de uma opinião sobre o tema.
Convém, na construção do texto, ser concreto e objetivo, evitando
pormenores desnecessários; fazer raciocínios corretos e claros, incidindo
no que é importante; evitar argumentos pouco explícitos.
Desde a Antiguidade, a filosofia e a política recorreram à argumentação,
discutindo e aduzindo razões para fazerem valer as suas
ideias e opiniões. Os sofistas eram mestres da fala; Sócrates ouvia e
apresentava objeção aos argumentos; Aristóteles dizia que se conhecer era
formar proposições (afirmações), tornava-se necessário examinar os modos
como elas eram construídas; através de silogismos (raciocínios) procurava
encadear as proposições (premissa maior e premissa menor) até formar o
conhecimento (conclusão). Na época medieval, a argumentação partia de
uma disputa que exigia a formulação de um problema e argumentos a favor
e contra, uma solução e respectiva fundamentação e, por fim, respostas às
objeções encontradas ou supostas. Nos nossos dias, a argumentação ainda
utiliza regras desta arte filosófica.



Pe.Sidney Fernando de Caires

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